Milícia é investigada por atentado contra capitão PM na Baixada Fluminense

                            

Carro blindado usado por capitão com marcas de tiros no pátio da 53ªDP (Mesquita) — Foto: Marcos Nunes/Agência O Globo

Carro blindado usado por oficial foi atingido por 18 disparos de fuzil

Pelo menos 18 tiros de fuzil atingiram a lataria e os vidros de um Toyota Corolla blindado, dirigido pelo capitão PM Thiago Cardoso dos Santos, de 36 anos. O carro foi interceptado e metralhado, nesta terça-feira, por três homens encapuzados, quando o policial deixava uma casa, no Bairro Vila Emil, em Mesquita, na Baixada Fluminense. O veículo foi periciado e estava, nesta quarta-feira, estacionado no pátio da 53ªDP (Mesquita).

O oficial sobreviveu ao ataque e teve alta hospitalar. Umas das hipóteses investigadas pela Polícia Civil é a de que o atentado tenha sido cometido por milicianos de Seropédica, município também localizado na Baixada.

O capitão é responsável por chefiar o setor de operações do 24ºBPM (Queimados), órgão encarregado de planejar ações de policiamento na área de patrulhamento do batalhão, incluindo a região onde atua o grupo paramilitar. Também nesta quara-feira, as investigações sobre o ataque foram transferidas da 53ªDP(Mesquita) para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense(DHBF).

Também nesta quara-feira, as investigações sobre o ataque foram transferidas da 53ªDP(Mesquita) para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense(DHBF). A unidade especializada já concentra investigações de homicídios praticados por milicianos em Seropédica, como, por exemplo, a morte do universitário Bernardo Paraíso. Ele estudava na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e foi atingido por balas perdidas, no dia 8 de abril, ao passar pelo Centro do município. Os disparos foram feitos durante uma troca de tiros envolvendo grupos paramilitares rivais.


Procurada, a Polícia Militar disse que o oficial será ouvido no procedimento apuratório instaurado para analisar as circunstâncias do ocorrido. Também procurada, a Polícia Civil confirmou que a DHBF está investigando o caso.

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