As eleições de Camaçari, realizadas no primeiro turno, foram marcadas por denúncias gravíssimas de compra de votos envolvendo o candidato Flávio Matos e sua equipe. Segundo relatos, a ampla manipulação eleitoral, que incluía o uso de dinheiro e benefícios como cestas básicas e pagamentos de R$ 100, foi tão significativa que impediu a eleição de um candidato no primeiro turno, levando a cidade ao segundo turno.
De acordo com as denúncias, a equipe de Flávio Matos teria sido flagrada "soltando dinheiro" em várias regiões da cidade, proporcionando benefícios na troca de votos. Além de cestas básicas e pagamentos diretos em dinheiro, outros recursos foram utilizados para influências monetárias. A prática ilegal descobriu em várias prisões de pessoas ligadas à campanha de Flávio Matos, incluindo membros da sua equipe, que foram pegos em flagrante comprando votos.
Além disso, moradores da cidade disseram que, na madrugada do dia da eleição, a equipe do candidato estava distribuindo folhetos em frente às casas dos candidatos, prática irregular que jamais havia sido vista em tal escala na política local. Muitas reuniões, segundas denúncias, venderam seus votos em troca dos benefícios oferecidos pela equipe do candidato, violando claramente as normas eleitorais.
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Perante a gravidade da situação, as autoridades eleitorais e o Ministério Público foram solicitados a agir rapidamente para investigar as denúncias e garantir a integridade do processo eleitoral. “É inaceitável que uma eleição justa e democrática seja manchada pela compra de votos. O Ministério Público e a Justiça Eleitoral investigam esses apelos de forma imparcial e rápida”, afirmam os denunciantes.
A pressão agora recai sobre a Polícia Federal, que também está sendo chamada para investigar o caso, dado o volume das denúncias e a gravidade das acusações. Com o segundo turno se aproximando, há grande expectativa por uma investigação mais aprofundada para que a justiça seja feita e as eleições possam ocorrer de maneira transparente e sem interferência de práticas ilegais.
Até o momento, a equipe de Flávio Matos não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.