Cadeirante que gravou com Andressa Urach revela quanto fatura com conteúdo adulto e cita preconceito: 'Acham que a gente não transa'

Gabriel Brito, famoso na web com o perfil 'Olhar sob rodas', é também comediante e tem mais de 500 mil seguidores

Famoso na internet com o perfil "Olhar sob rodas", o influenciador, comediante e criador de conteúdo +18 Gabriel Brito gravou essa semana um vídeo de sexo com Andressa Urach para uma plataforma adulta. O paulista, de 28 anos e com mais de 500 mil seguidores no Instagram, decidiu em julho ingressar no universo pornô para quebrar preconceitos e faturar.


"Decidir gravar vídeos íntimos por três motivos: primeiro, porque eu queria quebrar um pouco esse preconceito das pessoas em relação à sexualidade dos cadeirantes e das pessoas com deficiência. O segundo é que é uma ótima forma de ganhar dinheiro. E, terceiro, também é uma ótima forma de pegar umas gostosas (risos)", diz ele, revelando já ter faturando em um único mês com assinaturas em sua plataforma adulta R$ 35 mil.


Gabriel revela não ter dificuldade para gravar cenas de sexo explícito.

"Costumo gravar na cadeira de rodas mesmo, para mostrar que é possível. E também porque é algo diferente, então, desperta bastante interesse. Não tenho dificuldades, sempre dá para adaptar".


O criador de conteúdo adulto afirma lidar bem com o preconceito: "Existe muito preconceito nesse meio. E por eu ser uma pessoa com deficiência, tem muito mais. Sempre tive haters, mas apenas ignoro e continuo fazendo o meu trabalho".

Deficiência

Gabriel nasceu com uma deficiência chamada artrogripose múltipla congênita, que é uma má formação que dá nos membros inferiores e superiores e resulta em pouca força muscular. "Eu sinto as minhas pernas, mas não tenho forças para ficar em pé", diz ele,

Formado em Psicologia, ele conta que se encontrou como criador de conteúdo +18. "Até a minha adolescência, eu não aceitava muito bem, mas eu me encontrei bastante na comédia, e quis explorar esse lado sexual também. Vejo muito preconceito nessa área. As pessoas acham que a gente não consegue, que cadeirante não transa. Tudo dá para adaptar, então, entrei nesse meio para quebrar preconceitos. É um negócio que eu gosto bastante de fazer, estou muito feliz e me divirto horrores".

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