Uma série de denúncias graves envolvendo uma suposta empresa de marcas e patentes que opera por meio de extorsão e ameaças de morte tem ganhado destaque e preocupa jornalistas, portais de notícia e cidadãos comuns em todo o Brasil. Essa organização criminosa age de forma altamente organizada, utilizando táticas de intimidação para exigir pagamentos exorbitantes em boletos que variam entre R$ 1620.000 e R$ 900.000, sob o pretexto de violação de direitos autorais.
Modus Operandi da Quadrilha
A estratégia dessa quadrilha começa quando portais de notícias publicam imagens de figuras públicas, como políticos em posses ou eventos, ou até imagens religiosas de Jesus Cristo. Utilizando essas publicações como pretexto, a empresa entra em contato com as vítimas, geralmente por e-mail, alegando infrações de direitos autorais. Com argumentos jurídicos detalhados, os golpistas citam leis de marcas e patentes para dar um ar de veracidade à acusação.
No entanto, quando as vítimas questionam ou resistem a efetuar o pagamento, as ameaças se intensificam. Além do processo judicial, os criminosos passam a ameaçar de forma direta, prometendo enviar "grupos de extermínio" para atacar a família da vítima caso o boleto não seja pago.
Ação Internacional e Investigações Policiais
De acordo com fontes da Polícia Federal, que atuam em conjunto com a Interpol, as investigações preliminares apontam que essas empresas são, na verdade, frentes para uma rede internacional de golpistas com ramificações no Brasil. Os sites utilizados pelos criminosos são hospedados em servidores internacionais, dificultando a rastreabilidade e a ação das autoridades locais. Além disso, os e-mails e domínios usados para fazer contato com as vítimas estão ligados a servidores internacionais, reforçando a complexidade e o alcance global dessa quadrilha.
Métodos de Contato e Ameaças Diretas
As ameaças não se restringem aos e-mails. Muitos dos alvos relatam ter recebido ligações telefônicas nas quais os golpistas reafirmam as intimidações, incluindo detalhes pessoais, como nomes completos e dados de domínio de jornalistas ou donos de portais de notícia. Essa coleta de informações pessoais é usada para reforçar o clima de medo e coagir as vítimas a pagar.
Esses criminosos chegam a mencionar familiares e ameaçam explicitamente filhos e parentes próximos. Os jornalistas, frequentemente responsáveis pelos portais de notícias em seu nome, são particularmente visados, recebendo mensagens que mencionam detalhes específicos de suas vidas privadas, o que intensifica o pânico.
Apelo por Ação Imediata
O caso é alarmante e requer medidas rápidas e firmes das autoridades brasileiras. Apelamos para que a Polícia Federal, em parceria com a Interpol e o Supremo Tribunal Federal, tome providências imediatas para desmantelar essa rede criminosa. A proteção dos cidadãos e a liberdade de imprensa são valores fundamentais que precisam ser resguardados diante dessa onda de ameaças.
Portais de comunicação e grandes veículos também foram alvos, com funcionários relatando ter recebido as mesmas ameaças. Essas práticas são uma afronta ao jornalismo e ao direito à informação, sendo crucial que o sistema de justiça atue para garantir a segurança e a integridade de todos os envolvidos.
Conclusão
Esse tipo de golpe, que mistura extorsão financeira com ameaças de morte, atinge de forma cruel jornalistas e cidadãos comuns. A complexidade e a abrangência internacional dessa operação criminosa ressaltam a necessidade de uma resposta coordenada das forças de segurança. É urgente que os órgãos competentes investiguem e combatam essas ações, protegendo não apenas os profissionais da imprensa, mas toda a sociedade que pode, a qualquer momento, ser vítima dessa rede.
Nota: Se você recebeu ameaças semelhantes, entre em contato com as autoridades locais e denuncie imediatamente. É fundamental agir em conjunto para que essas práticas sejam interrompidas.