Oito vítimas estão envolvidas no acidente, sendo cinco na aeronave — três adultos e duas crianças — e três pessoas que passavam na pista de skate
Uma pessoa morreu após um avião de pequeno porte ultrapassar a pista do Aeroporto de Ubatuba, no Litoral de São Paulo, e explodir na Praia do Cruzeiro na manhã desta quinta-feira. Segundo a concessionária que administra o aeródromo, após o pouso aeronave varou a pista, atravessou o alambrado da cabeceira 09 e atingiu uma mulher e uma criança, próximo à pista de skate.
De acordo com a Prefeitura de Ubatuba, até o momento, são oito vítimas envolvidas no acidente, sendo cinco na aeronave, três adultos e duas crianças, e três pessoas que passavam na pista de skate. Inicialmente, a Prefeitura de Ubatuba havia informado que duas pessoas haviam morrido no acidente. Às 11h23, a administração municipal corrigiu a informação para apenas a morte do piloto.
A aeronave saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás, com cinco pessoas e tentou pousar em Ubatuba. Segundo a operadora do aeroporto, as condições meteorológicas eram degradadas, com chuva e pista molhada.
O acidente aconteceu próximo ao aeroporto da cidade, no Centro. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o avião cruzando a pista em velocidade. A aeronave se choca com um veículo e explode já na faixa de areia. Outros vídeos mostram uma aglomeração de pessoas e resgatistas em torno dos escombros do avião, que parou na beira do mar.
Segundo o sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave com matrícula PR-GFS estava com operação negada para táxi aéreo, mas com situação de aeronavegabilidade 'normal'.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que investigadores do órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizado em São Paulo, já foram acionados para realizar a avaliação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave.
"Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação", diz o Cenipa em nota.